RIO PRETO, POR LYGIA FAGUNDES TELLES
De Lygia Fagundes Telles em Rio Preto, na Jornada Internacional de Mulheres Escritoras, falando da nossa cidade: “Esta madrugada levantei às 4 horas e fui dar uma espiada na cidade, tão iluminada, pensei que estava em Londres, Paris. Será que bebi?” A frase está na reportagem da jornalista Francine Moreno, no caderno Vida & Arte, do Diário da Região (24/4/2009). Rio Preto também é, portanto, uma Cidade Luz. Palavra de autoridade.
sexta-feira, abril 24, 2009
sábado, abril 11, 2009
PARA REFLEXÃO DOS HOMENS DE BEM
Trecho de um dos editoriais do Diário da Região:
"A investigação conduzida de forma obstinada pelo promotor Sérgio Clementino em torno da barganha de cargos na Câmara de Rio Preto, seja lá qual for o seu desfecho, já revelou, na pior das hipóteses, o mérito de colocar em debate efervescente uma prática corriqueira, nem por isso aceitável, da política nacional. Sob a liderança do Ministério Público, a sociedade rio-pretense abre uma discussão de vanguarda e se recusa a acompanhar resignada as versões municipais do toma-lá-dá-cá, da troca de favores e dos conchavos intermináveis que permeiam os ambientes políticos do Oiapoque ao Chuí.
De um modo geral, a população de Rio Preto é bem esclarecida e não tem vocação para esconder sujeiras debaixo do tapete – e não é por moralismo barato, mas por decência mesmo. Quem disser que esse conluio desenfreado e confessado é aceitável porque em Brasília também é assim, só pode estar interessado em levar alguma vantagem; isso só pode ser coisa de quem não sonha necessariamente em ser um daqueles servidores eficientes – sim, eles existem – mas apenas mais um apaniguado para viver a vida mansa, recebendo dinheiro público sem ter de trabalhar pesado."
Trecho de um dos editoriais do Diário da Região:
"A investigação conduzida de forma obstinada pelo promotor Sérgio Clementino em torno da barganha de cargos na Câmara de Rio Preto, seja lá qual for o seu desfecho, já revelou, na pior das hipóteses, o mérito de colocar em debate efervescente uma prática corriqueira, nem por isso aceitável, da política nacional. Sob a liderança do Ministério Público, a sociedade rio-pretense abre uma discussão de vanguarda e se recusa a acompanhar resignada as versões municipais do toma-lá-dá-cá, da troca de favores e dos conchavos intermináveis que permeiam os ambientes políticos do Oiapoque ao Chuí.
De um modo geral, a população de Rio Preto é bem esclarecida e não tem vocação para esconder sujeiras debaixo do tapete – e não é por moralismo barato, mas por decência mesmo. Quem disser que esse conluio desenfreado e confessado é aceitável porque em Brasília também é assim, só pode estar interessado em levar alguma vantagem; isso só pode ser coisa de quem não sonha necessariamente em ser um daqueles servidores eficientes – sim, eles existem – mas apenas mais um apaniguado para viver a vida mansa, recebendo dinheiro público sem ter de trabalhar pesado."
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